Se sua empresa ainda não migrou para a nuvem, certamente está considerando essa implementação, já que esse ambiente possibilita acesso às mais novas tecnologias, permite liberdade para a equipe, além de agilidade nos processos do dia a dia. Do ponto de vista de cibersegurança, no entanto, o uso de nuvem exige cuidados extras, por se tratar de um ambiente complexo, cheio de camadas e que dificulta a visibilidade total para mitigar as ameaças cibernéticas. Quer saber como tornar esse ambiente seguro para você e sua equipe? Continue a leitura!
A adoção da nuvem tem crescido nos últimos anos devido aos seus inúmeros benefícios, o desafio, no entanto, é compreender todas as suas vulnerabilidades. Ainda que complexo, o ambiente da nuvem pode ser controlado e protegido para evitar ciberameaças, como vazamento de dados e comprometimento de informações confidenciais.
Na prática, como é possível ter uma abordagem segura na adoção da nuvem? Para isso, é recomendável adotar algumas medidas, que incluem: visibilidade total do ambiente, priorização dos riscos com ação imediata para mitigar as ameaças mais relevantes, além da responsabilidade compartilhada ou risk ownership, envolvendo todos os membros da equipe. Entenda melhor cada uma delas!
Visibilidade total
Arquitetura distribuída, uso por múltiplos usuários, possibilidade de configurações incorretas, entre outros fatores, dificultam a visibilidade total da nuvem, um dos principais fatores que favorece a ação de hackers. Por isso, é importante contar com ferramentas que driblem essa dificuldade.
Com monitoramento contínuo da nuvem em busca de atividades suspeitas ou anômalas, a equipe responsável pela segurança da nuvem tem a possibilidade de detectar precocemente ameaças e ter uma resposta rápida antes que possam causar danos significativos.
Alguns exemplos de ferramentas usadas para esse fim são: AWS CloudTrail, Azure Security Center e Google Cloud Operations Suite, que atuam analisando registro de atividades, ameaças, fazendo diagnósticos de desempenho, entre outras funcionalidades.
As ferramentas oferecidas pela Wiz, uma das líderes em cibersegurança, também permitem o monitoramento contínuo. Entre as funcionalidades oferecidas, está a de CSPM, cloud secure posture management ou postura de segurança na nuvem, que detecta e resolve configurações incorretas – uma das causas mais comuns de ciber incidentes.
Outras metodologias de segurança também são aplicadas pela Wiz:
- Kubernetes Security Posture Management (KSPM) – pensada para evitar inconsistências em kubernetes, tecnologia aplicada em contêineres.
- Cloud Workload Protection (CWPP) + vulnerability management – protege cargas de trabalho na nuvem que também são porta de entrada para hackers.
- Infrastructure-as-Code (IaC) scanning – IaC é um modelo que facilita a replicação de configurações incorretas e pede por uma atenção maior do ponto de vista de cibersegurança; a ferramenta se propõe a escanear esses códigos.
- Cloud Infrastructure Entitlement Management (CIEM) – que controla acessos à nuvem e evita incidentes vindos que possam vir daí.
- Data security posture management (DSPM) – usada para gerenciar e proteger os dados armazenados em ambientes complexos.
Priorização dos riscos com ação imediata
O segundo passo é conseguir priorizar os riscos e identificar quais os melhores caminhos para mitigar cada um deles. Tendo visibilidade completa, a equipe terá a possibilidade de mitigar todos os aspectos que podem causar uma falha de segurança.
Por exemplo, se uma configuração incorreta foi detectada ao mesmo tempo que um acesso suspeito, é possível entender qual deles tem prioridade e agir para corrigi-los. Um acesso suspeito pede uma ação imediata antes que um invasor penetre o ambiente da empresa e, nesse cenário, a equipe terá possibilidade de agir na hora para evitar danos, priorizando riscos. A configuração incorreta, por sua vez, seria corrigida assim que a ameaça anterior fosse contida.
Uma dica é introduzir frameworks ou metodologias específicas para priorização de riscos, como o NIST Cybersecurity Framework ou a abordagem de Mitre ATT&CK.
O NIST Cybersecurity Framework (National Institute of Standards and Technology) é um conjunto de diretrizes e melhores práticas para ajudar as organizações a gerenciar e reduzir os riscos de cibersegurança. Ele é composto por cinco funções principais: identificar, proteger, detectar, responder, recuperar.
MITRE ATT&CK (Táticas, Técnicas e Conhecimento Comum Adversaria), por sua vez, refere-se a uma diretriz que classifica e descreve ataques no ambiente digital. Foi criado pela Mitre Corporation e identifica padrões que apontam para um ataque em andamento ao invés de analisar apenas os resultados decorrentes de uma ação criminosa.
Risk ownership
O conceito de Risk ownership refere-se à responsabilidade atribuída a indivíduos ou equipes específicas para gerenciar, mitigar e monitorar riscos de segurança, que devem não apenas contribuir com a identificação de riscos, mas também desenvolver estratégias e implementar medidas para reduzir ou gerenciar esses riscos de forma eficaz.
Na prática, considerando a necessidade de remediação de vulnerabilidades críticas que podem ser exploradas por invasores, uma estratégia eficaz seria implementar uma plataforma unificada que integre desenvolvimento (Dev), segurança no desenvolvimento (DevSecOps), governança, risco e conformidade (GRC), gestão de vulnerabilidades na nuvem e operações de segurança (SOC). Por exemplo, o departamento de TI pode utilizar essa plataforma para identificar e corrigir vulnerabilidades em tempo real, enquanto o departamento de conformidade gerencia as políticas de segurança e resposta a incidentes relacionados a essas vulnerabilidades.
Vale ressaltar que, para uma abordagem eficaz de risk ownership, é fundamental treinar a equipe sobre medidas de segurança e prevenção de ciber incidentes. Dessa forma, todos os envolvidos no processo se tornam responsáveis por evitar brechas e outros problemas que possam surgir de vulnerabilidades.
Além disso, utilizar uma plataforma unificada permite que cada membro da equipe monitorize, identifique e controle ameaças de forma proativa, garantindo um ambiente mais seguro e resiliente, com uma visão holística das operações e segurança da empresa.
Tenha parceiros confiáveis
Cibersegurança ainda é um tema desafiador para muitos empresários e pode ser complexo mesmo para quem é profissional da área, por isso, é recomendável contar com parceiros que possam orientar sobre quais os melhores caminhos e como adotar as práticas adequadas de segurança.
Na Cysfera, nós trabalhamos com os principais nomes de cibersegurança do mundo e trazemos soluções personalizadas para os negócios brasileiros. Um de nossos principais parceiros, a Wiz, oferece ferramentas com foco em trazer visibilidade total e priorização de riscos – medidas essenciais para manter sua nuvem protegida.
Para saber mais sobre como implementar essas medidas no seu negócio, agende uma call gratuita com um de nossos experts!