Cibersegurança: como proteger sua empresa

Num mundo conectado onde empresas precisam, cada vez mais, digitalizar seus ativos e armazenar dados sensíveis em softwares e nuvens, o tema da cibersegurança se tornou prioritário. Informar-se, proteger o negócio e garantir que todos os colaboradores estejam treinados sobre temas básicos estão entre os passos essenciais para garantir a cibersegurança. 

A conscientização das empresas em relação aos ciberataques vem crescendo conforme aumenta a necessidade de trazer informações sensíveis para o ambiente digital. O uso de softwares, nuvens e a dependência de servidores faz parte da operação diária da maioria das empresas, o que as deixa suscetíveis a ataques de hackers e vazamentos de informações confidenciais. 

Na prática, se um hacker consegue invadir a rede de uma empresa, ele tem livre acesso a uma série de informações confidenciais, que podem trazer dores de cabeça e prejuízos altíssimos. Entre os dados acessíveis, estão: 

  • Informações financeiras sensíveis como dados bancários da sua empresa e de seus clientes
  • Business plan com projetos futuros e propriedade intelectual
  • Senhas, credenciais, códigos de programadores
  • Lista de clientes com informações pessoais de cada um deles

Segundo relatório divulgado pela IBM – Cost of a Data Breach Report 2023 -, quando falamos de um vazamento de dados, o custo médio para o negócio que teve seus dados violados é de US$4,45 milhões. Já imaginou arcar com um prejuízo desse valor? 

Além disso, com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), evitar esse tipo de problema passou a  ser ainda mais importante, já que a lei exige das empresas que tratam dados pessoais medidas de segurança contra vazamentos e outros ataques cibernéticos, com possibilidade de responsabilização civil para aquelas que descumprirem. 

Um relatório da Cybersecurity at MIT Sloan (CAMS) revela que o tema da cibersegurança é prioridade na agenda de conselhos diretores: 77% dos 600 entrevistados concordam que a segurança é uma prioridade e 76% afirmam que o assunto está em pauta pelo menos uma vez por mês na corporação. Esse é um movimento que vem acontecendo nos últimos anos, com a conscientização dos empresários e gestores sobre a relevância de estabelecer normas e prevenir ataques cibernéticos. 

Isso porque um incidente no ambiente digital pode trazer prejuízos financeiros, legais e de reputação para sua empresa. Já imaginou ser pego desprevenido em um ataque que pode acarretar tantas consequências?

A máxima melhor prevenir do remediar é adequada quando falamos de cibersegurança – prevenir é a melhor maneira de evitar consequências que podem ser desastrosas. Quer entender como? Continue a leitura! 

Ciberataques comuns a empresas 

As empresas estão suscetíveis a diversos tipos de ameaças no ambiente digital, entre as mais comuns estão as táticas de phishing, malwares e ataques DDoS, que envolvem desde o sequestro de dados a extorsões financeiras, que exigem resgates. Conheça melhor cada tipo: 

Phishing: criminosos enviam e-mails, mensagens ou links fraudulentos para enganar as vítimas e obter informações confidenciais. É comum que se passem por organizações conhecidas, como grandes empresas ou órgãos governamentais, e manipulem os usuários por meio da engenharia social – que se baseia na manipulação psicológica das vítimas para obter informações ou acesso a sistemas. Sabe quando uma suposta situação de emergência gera um pânico e o usuário tem dificuldade de pensar com clareza sobre os próximos passos? 

Pense no seguinte exemplo: chega em sua caixa de entrada um e-mail em nome do seu banco com a mensagem de que você tem uma transferência de valor alto agendada para dali a poucos minutos. Você clica no link do e-mail para entender melhor ou cancelar esse suposto agendamento, que direciona você para uma página muito similar a do seu banco. No entanto, o site acessado não é oficial e ao digitar seus dados de acesso, eles são roubados. 

Com os dados em mãos, os hackers conseguem acessar sua conta bancária e os prejuízos podem ser enormes! 

Malware: é um software malicioso que quando instalado em um dispositivo pode roubar dados, causar danos ou assumir o controle. Os malwares podem ser instalados em computadores, dispositivos móveis ou até mesmo em sistemas de infraestrutura crítica quando o usuário acessa um link ou abre um anexo de e-mail infectado, por exemplo. 

Daí a importância de sempre checar o remetente dos e-mails, conferir os links para se certificar que direcionam para o domínio correto ou evitar abrir documentos anexados enviados por pessoas não conhecidas.

Ransomware: ataque feito com o uso de malwares (software malicioso), mas aqui, a tática se baseia no pedido de resgate quando um dispositivo é “sequestrado” e tem seu sistema ou arquivos específicos bloqueados – daí a inclusão de “ransom” no nome, que significa “resgate” em inglês. 

De acordo com relatório divulgado pela Trellix, esse é o tipo de ataque mais comum no mundo todo, com o LockBit sendo o ransomware mais agressivo no que diz respeito a coagir as vítimas a cumprirem as demandas dos invasores.

Ataques DDoS: são ataques que visam saturar um sistema com tráfego de rede excessivo, impossibilitando o acesso ao site, plataforma ou aplicativo. É um ataque muito comum a e-commerces ou outros serviços online. 

Imagine só ter um e-commerce e sofrer um ataque DDoS durante a Black Friday ou período de natal? Além do prejuízo com a queda das vendas, a credibilidade é afetada quando os clientes deixam de confiar no seu site.

Como investir em cibersegurança e manter sua empresa protegida 

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Implementar políticas e procedimentos de segurança cibernética

As políticas e procedimentos de segurança cibernética devem definir as diretrizes para a proteção dos dados e sistemas da empresa e podem começar com a avaliação de risco, para entender quais os pontos fortes e fracos no quesito cibersegurança, seguindo os seguintes passos: 

  1. Mapeie os ativos: mapeie todos os ativos de informação da empresa, incluindo dados, sistemas, aplicativos e infraestrutura.
  2. Identifique as ameaças e vulnerabilidades: identifique todas as ameaças que podem afetar esses ativos – provenientes de indivíduos, organizações ou até mesmo de desastres naturais -, assim como suas vulnerabilidades, que podem ser de natureza técnica, organizacional ou humana. Um exemplo prático seria um banco de dados que não está protegido por uma solução de backup adequada, o que facilitaria o acesso a esses dados.
  3. Avaliar os riscos: analisar os riscos de cada ativo, considerando a probabilidade e o impacto de cada ameaça.
  4. Recomendações para mitigar os riscos: essas novas definições devem tomar como base a análise anterior e podem incluir medidas de segurança, treinamento de funcionários ou alterações nos processos de negócios.

Proteger softwares e sistemas

As empresas devem manter seus softwares e sistemas atualizados com as últimas atualizações de segurança, isso quer dizer que ignorar aquele aviso de que há uma nova versão do sistema para ser atualizada não é uma boa ideia. Além de contar com a proteção de empresas e softwares que evitam ataques. 

Treinar funcionários 

Muitos dos incidentes cibernéticos acontecem pela falta de treinamento de funcionários, que não têm noções básicas de cibersegurança. Cabe à empresa oferecer treinamento e ferramentas para que os colaboradores evitem situações que coloquem em risco os ativos do negócio, assim como saibam como identificar e responder a ameaças prontamente.

Usar tecnologias de segurança

É essencial contar com tecnologias de segurança para proteger seus dados e sistemas, incluindo firewalls, antivírus, sistemas de detecção e resposta a incidentes (SIEM), proteção dos dados na nuvem, e criptografia.

Ter uma rede privada virtual (VPN)

Essa recomendação é especialmente importante para empresas que trabalham de forma remota ou híbrida. Com uma VPN, os funcionários podem acessar a rede da empresa de forma segura remotamente – uma tecnologia que isola, principalmente, hackers que tentam invadir conexões públicas de internet. 

Uma boa recomendação é a solução Zero Trust Browser, que oferece isolamento de última geração contra ransomware e phishing.

Vale a pena contar com o suporte de especialistas na área, que podem ajudar tanto na avaliação de riscos quanto na escolha de soluções personalizadas de cibersegurança, de acordo com o tamanho e necessidades do seu negócio.

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